Deputado é investigado por forjar atentado contra si, dano, porte ilegal e disparo de arma de fogo
Por 3 votos a 1, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou o pedido de habeas corpus do deputado federal Loester Trutis (PSL-MS). Com isso, a Polícia Federal pode manter as investigações contra o parlamentar, que é investigado por por forjar atentado contra si, dano, porte ilegal e disparo de arma de fogo.
De acordo com o ministro Dias Toffoli, relator do HC, “argumentos do agravante (foram) insuficientes para modificar a decisão ora agravada”. Também votaram contra o pedido os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
O único voto a favor do deputado foi do ministro Marco Aurélio de Mello. O magistrado votou pela procedência do recurso para que o habeas corpus tivesse prosseguimento na corte.
Em sua defesa, o deputado sustentou que houve constrangimento ilegal decorrente de vícios nos procedimentos investigatórios, com “falta de acareação dos envolvidos, utilização de dados coletados de rastreador de veículo sem autorização judicial e não advertência do direito ao silêncio nas oitivas e durante reprodução simulada dos fatos”.
No recurso ao Supremo, o deputado aponta falhas na investigação da PF, que foi elogiada quando apurava denúncias de corrupção contra os adversários, e nega os crimes.
Além de Trutis, também é paciente do mesmo pedido de Habeas Corpus, o empresário Ciro Fidélis, candidato derrotado nas últimas eleições para vereador.
Com a medida, a Polícia Federal deve concluir a perícia nos telefones celulares de Trutis e Ciro. Os peritos também analisam as armas apreendidas em poder do parlamentar e seus aliados para encontrar a arma usada na simulação de um atentado em fevereiro do ano passado.
Matéria Correiodoestado.com.br